Acho que era mais ou menos 7 da manhã quando o celular vibrou com uma mensagem, não lembro estava acordando ainda: “E ai, vai votar em quem?”. Li e simplesmente ignorei, ora não tenho tempo pra esse papinho furado. Acordei definitivamente, tomei meu banho e com pressa engoli um pão e meu café, afinal, mastigar pra que! Vesti a roupa social de sempre, aquela que me deixava com a cara de mulher de negócios linda e poderosa, decidida. Dirigi correndo, coisa que não me orgulho em fazer mas, eu estava atrasada novamente e cheguei no trabalho a tempo, ufa! Daí pra frete cheguei a rotina de sempre, liguei o computador, peguei um copo com agua e me deparei com ofensivos 57 e-mails não lidos…
Já passava de meio dia quando eu terminei de ler aquele ultimo e-mail…
Já passava de meio dia quando eu terminei de ler aquele ultimo e-mail, nem preciso dizer que já estava faminta e atrasada para o almoço do dia. Sozinha, desci para o restaurante de sempre, pedindo apressadamente o prato do dia. Infelizmente eu tinha uma reunião importante as 13h e não podia me dar ao luxo de atrasar de novo. Enquanto eu esperava meu almoço, lá estava eu com o celular nas mãos e a mensagem dele novamente “E ai, vai votar em quem?”.
Apesar de ser papinho furado, aquela pergunta precisava de uma resposta. Na verdade naquela sexta eu só precisava é de um bom descanso após o trabalho e uma boa foda, simples assim. Na verdade eu acho que precisava muito mais de uma boa foda. “E isso realmente importa pra você?” respondi, friamente, não tenho paciência pra papinho furado, aquele besta de introdução a foda. Se ele quer algo que diga logo com todas as palavras ora bolas! E antes que eu conseguisse sair da tela, ele me respondeu prontamente:
“Não, mas é o assunto do momento.”, disse ele
“Olha, eu to correndo aqui com as coisas do trabalho, se você tem algo importante pra dizer, fala logo.”, respondi
“Sempre ocupada né,sejamos simples então:
Repeteco de sexta, eu+vinho e vc+pizza na sua casa dessa vez.”, ele retrucou
“Pode ser, 20h em casa”, respondi
Meu prato havia acabado de chegar, comi com toda elegância e finesse que só alguém com trinta minutos para almoçar consegue ter, mas pelo menos tinha garantido uma boa transa pra essa noite. Terminei, paguei e voltei pra minha vida de trabalho.
Tentei ligar para ele pra avisar…
Já era mais de oito horas quando finalmente consegui sair da empresa, ás vezes parece que todos querem resolver algo pra ter um final de semana tranquilo em casa, e quem eles procuram pra resolver? DING DING DING isso mesmo, euzinha. Bem não posso reclamar, apesar de tudo gosto do que faço e lutei muito pra conquistar. Tentei ligar para ele pra avisar meu atraso, sem sucesso. Mandei mensagem e ele não recebeu, bem vai ficar esperando então.
Cheguei em casa por volta das oito e meia, e não vi o carro dele na porta. Provavelmente deve ter cansado de esperar, ele sempre foi meio metódico com horários, não era de se espantar. Joguei meu salto longe, queria sentir o chão gelado na sola dos pés, encaminhei-me até a cozinha procurando algo pra beliscar, foi quando “ding dong” a campainha tocou. E lá estava ele, com seu simpático sorriso com uma pizza na mão e um vinho na outra: “Oi, você atrasou um pouco, então eu decidi adiantar e ir buscar a pizza pra gente, posso entrar?”. “Claro, bem vindo a minha casa!” respondi dando espaço para ele passar.
Ele colocou a pizza e o vinho na mesa, que ainda estava ocupada com as coisas do café corrido da manhã. “Quer que eu coloque a mesa?” ele disse, “Quero outra coisa primeiro” respondi de supetão! “Ora, não quer comer algo antes?” ele perguntou prontamente, ao que respondi “Não, aqui em casa eu faço as regras, vem!” e peguei ele pela mão caminhando para o quarto e, como num passe de mágica, nossos corpos estavam totalmente nus antes de chegarem na cama.
Antes dele pensar em algo, eu deitei o corpo dele na cama e disse “Quem manda hoje sou eu, você vai fazer tudo que eu mandar tá?” e ele respondeu todo espertalhão “Claro, sua casa suas regras”. “Ótimo.”, respondi. Acho que eu já deixei claro que a minha proposta ali era transar, foder, trepar… Você pode escolher a palavra que mais te agrada, mas nosso relacionamento era esse, nosso negócio sempre foi esse, e cá estávamos.
Comecei a cavalgar em sua perna, naquele ritmo que te faz querer mais e mais…
Ele estava deitado na cama, sentei-me por cima dele, a minha vagina em cima de uma das suas coxas, encaminhando uma de suas mãos até meu seio. Comecei a cavalgar em sua perna, naquele ritmo que te faz querer mais e mais, enquanto sua mão e as minhas apertavam meu seio levemente. Curvei meu corpo um pouco mais, aumentando ainda mais o atrito entre nossos corpos, aumentando ainda mais o prazer daquele momento. Sua outra mão encontrou apoio em minha cintura, o que foi ótimo pois as mãos que estavam em meu seio agora acariciavam o pênis dele.
A masturbação nele seguia firme, e eu sabia que logo ele não iria aguentar mais. O ritmo foi crescendo, assim como o atrito entre nossos corpos, e foi quando ele gozou. Deitei meu corpo sobre o dele, a minha vagina pulsava com o prazer daquele momento, e nossos dedos foram constatar o que nós dois já sabíamos: estava toda molhada. Claro que ele não estava em condições de me satisfazer plenamente, ainda, então eu comecei a acariciar meu clitóris enquanto seu dedo explorava minha vagina.
É óbvio que após um tempo eu já estava gritando, xingando e me segurando mas, o mais importante era que o “membro” dele já estava em pé pronto pra me dar o que eu queria. Então, eu encostei a lateral do meu rosto com a lateral do rosto dele e disse “Me fode, me come gostoso!”. Parecia que ele já estava esperando isso, prontamente ele me virou tomando as rédeas da situação, “Fica de quatro.”. Prontamente eu atendi a solicitação, enquanto ele colocava a camisinha, afinal esse era uma segurança que tínhamos desde o primeiro encontro.
E senti ali ele me penetrando, muito mais intenso do que a primeira vez, valeu muito a pena deixa-lo a flor da pele, ele estava fodendo com força, com vontade algo que eu sempre gostei e desejava em todas as minhas aventuras sexuais. Nem sempre é possível, mas ali era. E ele colocava, mais forte, mais intenso em um ritmo gostoso e sensual. “Porra!” gritei quando ele me segurou pelos braços e me puxou com força na direção dele, me penetrando muito mais forte e intensamente do que eu já imaginei que poderia sentir. E após algum tempo eu explodi num maravilhoso orgasmo, delicioso como sempre era com ele. Mas, antes que eu pudesse me recompor e pensar no próximo passo, ele já havia pensado.
Confesso que nunca fui muito fã de sexo anal, acho que nunca peguei pra fazer como deve ser feito. Eu sentia um dedo dele me penetrando por trás, a sensação não era ruim, mas também não era boa. Difícil explicar, a única coisa que eu sentia era que o orgasmo ainda não acabava, ele vinha e voltava como uma onda, nunca tinha sentido nada igual, será que era por causa daquele dedinho? Bem, aquilo era quase uma dupla penetração.
E logo ele estava com mais um dedo lá, eram dois dedos e seu “membro” me penetrando. A estranheza daquilo deu lugar a um sentimento muito mais intenso de um orgasmo que ainda continuava, não me contive e gritei pra todo o mundo ouvir “ISSO, MAIS!”. Como em resposta ele aumentou um dedo, eram três agora, três dedos e seu “membro” fazendo a festa em meu corpo e me fazendo voar como um foguete…
Ele me segurou e me prendeu fortemente…
E antes de eu pensar em algo, ele me penetrou com seu “membro” ao invés de mais um dedo. “ISSO, ASSIM, ISSO!”, gritei sentindo algo totalmente novo, totalmente diferente de qualquer coisa que eu já senti antes. Meu Deus, que sensação é essa, comecei a massagear meu clitóris ainda mais intensamente e o resultado foi o melhor orgasmo de toda minha vida! Não queria mais nada, tentei deitar meu corpo, mas ele me segurou e me prendeu fortemente e eu senti ele gozando dentro de mim.
Descansamos um pouco, tomamos um banho juntos, comemos uma pizza fria e tomamos um vinho. Rimos juntos de nossas histórias, e quase as duas da manhã nos despedimos. Acho que estava tranquila por mais uns dias, mas sempre que precisar eu sei que o “Sr. Papinho Furado” estará lá pra me decolar até as estrelas!
Há mais de 8 anos trabalhando com produtos sensuais, consultoria, saúde e bem-estar, acabei notando que queriam ir além da venda de produtos. Nessa jornada descobri que o mundo precisava ouvir mais sobre saúde e sexualidade, nessa sede de aprender e ensinar, encontrei o Tantra que me ajuda muito no dia a dia para melhorar meus relacionamentos. Já são mais de 10 turmas presenciais e várias vidas impactadas. Acredito que é necessário facilitar as conexões para que as pessoas encontrem seus próprios caminhos de libertação sexual através de diálogos saudáveis. A partir disso, promovo a melhoria da saúde e do bem-estar na sociedade.
Dhayanne Andrade
O Casal
Um Casal com a missão de criar diálogos saudáveis sobre saúde, bem-estar e sexualidade, vem com a gente!