Para chegar ao parque há inúmeras linhas de ônibus, entre as quais, a 375V-10 – Central Plaza Shop. – Metrô Sta Cruz,4113-10 – Gentil de Moura – Pça da República, 4706-21 – Ipiranga – Metrô Vila Mariana, 478P-10 – Sacomã – Pompéia, 5101-10 – Term. Sacomã – Term. Pq. D. Pedro II e a 5703-10 – C.A. Ipiranga – Metrô Imigrantes.
Para quem vai de carro, consulte o link “Ver no mapa” no box ao lado e trace seu roteiro. Há um estacionamento no interior do parque com a entrada pelo Portão 4 na Avenida Nazareth e outro, externo, na Rua Xavier de Almeida.
INFRAESTRUTURA
Praça para eventos, estacionamentos, pista de Cooper, aparelhos de ginástica, playground, área de estar, sanitários (estavam limpos, mas com o registro quebrado), chafariz com fonte e cascata, Casa do Grito e Monumento à Independência e a Cripta Imperial (v. detalhes “clicando” no nome das atrações). O Museu Paulista (conhecido como Museu do Ipiranga) e de Zoologia, são administrados pela Universidade de São Paulo.
Aos sábados são montadas pistas de skates numa parte da Praça do Monumento, que são utilizadas pelos praticantes e que tem a presença de muita gente.
Não há lanchonetes no parque. Água, refrigerantes e “petiscos” podem ser comprados de ambulantes que ficam nas principais entradas do local.
FAUNA
Dos 32 animais identificados, 28 são aves. É comum perceber a festividade dos bandos de periquito-rico, periquitão-maracanã, papagaio-verdadeiro e maracanã-nobre, sendo os dois últimos ameaçados de extinção no Estado de São Paulo. É possível observar, nos gramados, bandos enormes de chopim, e em meio a esses bandos surgem o amarelado canário-da-terra-verdadeiro e o tricolor galo-da-campina. Como representantes dos mamíferos podem ser observadas duas espécies de saguis, introduzidos indevidamente.
FLORA
Os jardins franceses localizados à frente do Museu Paulista são caracterizados por topiárias de buxo, figueira-lacerdinha e azaléia, canteiros de rosas, palmeiras e ciprestes. No bosque ao fundo do Museu encontram-se espécies nativas como pau-ferro, sapucaia, cedro-rosa, araribá, fiqueira-mata-pau, pinheiro-do-paraná, embiruçu, jatobá, canela, canela-branca e marinheiro. Também ocorrem bosques heterogêneos que acompanham os caminhos laterais do parque com eucalipto, jacarandá-mimoso, sibipiruna, falsa-seringueira, paineira, palmeiras, araribá e jaqueira.
Não há restrições para animais domésticos, desde que estejam, no caso de cães, em guias ou focinheiras, para os maiores ou bravos.
Bicicletas, skates e patinetes são proibidos de circular na parte superior do parque (entre as ruas dos Patriotas e Padre Marchetti (há bicicletários nas entradas). Há permissão na parte inferior (Praça do Monumento), entrando pela Rua dos Patriotas em direção ao Monumento à Independência.
Observamos vários vigias no parque, conferindo um bom aspecto quanto a segurança.
A limpeza em geral do parque estava muito boa no dia da visita, item que destacamos.
HISTÓRIA
O Parque Independência é um marco histórico nacional. Na Colina do Ipiranga, junto ao Riacho do Ipiranga, D. Pedro I declarou o país independente de Portugal em 1822. O parque abriga o Museu Paulista, mais conhecido como Museu do Ipiranga, que tem em seu acervo a tela em homenagem ao Grito do Ipiranga, de autoria de Pedro Américo, e o Monumento à Independência, de autoria do italiano Ettore Ximenez, construído para o centenário da Independência em 1922. A Cripta Imperial, também denominada “Capela”, foi construída em 1952, no espaço sob o monumento, para abrigar os restos mortais de D. Pedro I. Em 1954, como parte das comemorações do 4o. Centenário, os restos mortais de Dona Leopoldina, esposa de D. Pedro I, foram transferidos do Rio de Janeiro para o local. Para as comemorações do Sesquicentenário (150 anos) da Independência em 1972, o governo do Brasil trouxe os restos mortais de D. Pedro I que estavam em Lisboa (Portugal). Em 1982, chegaram ao local os despojos de Dona Amélia, segunda esposa do Imperador.
Um jardim projetado em estilo francês une o museu e o monumento aos outros edifícios existentes no local, que abrigam um viveiro de plantas e um Museu de Zoologia.
Informações gerais do parque, inclusive sobre a programação cultural, podem ser obtidas pelo telefone da administração 2273-7250.
- Caminhar e/ou correr pela Pista de Cooper, observando a flora e fauna acima descritas;
- Visitar os museus Paulista e de Zoologia com seus belos acervos;
- Ver a Casa do Grito e o Monumento à Independência, não deixando de visitar a Cripta Imperial, quando for reaberta (atualmente está sendo feito um estudo por pesquisadores da USP sobre seu acervo e por isso, está fechada para visitação pública);
- Percorrer os jardins, projetados pelo paisagista belga Arsenius Puttemans entre 1906 e 1909, em frente ao Museu Paulista, admirando a vegetação, os espelhos d’água e chafarizes e,
- Caminhar pelas pequenas pontes sobre o Riacho do Ipiranga, que embora esteja bastante poluído, tem um valor histórico absolutamente relevante na nossa história.
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Áreas Verdes das Cidades – Artigo