O mundo do BDSM é uma amplamente reconhecida prática sexual que transcende fronteiras. Nessa dinâmica, uma parte assume o papel dominante enquanto a outra se rende à total submissão. Essencialmente, esta é a base do BDSM.
Apesar de sua popularidade, ainda há muito a ser explorado e compreendido sobre essa prática. Com esse propósito, decidimos trazer a você uma exploração completa do universo do BDSM.
O que envolve o BDSM?
BDSM abrange uma rica tapeçaria de fetiches. São eles: Dominação, Submissão, Disciplina, Sadismo, Masoquismo e Bondage. Apesar da associação com algemas e chicotes ser comum, essa prática transcende esses estereótipos. Embora possa parecer estranho ou até mesmo assustador à primeira vista, quando realizada de maneira correta, pode proporcionar prazer intenso.
BDSM pode incluir dor, tortura psicológica e outros métodos para gerar excitação, mas a presença desses elementos varia de pessoa para pessoa. Como a prática envolve dor, contato e tortura, é imperativo estabelecer um acordo para manter a relação saudável.
A relação entre poder e prazer é intrínseca, porém sempre depende do consentimento mútuo entre os envolvidos. É crucial enfatizar que o BDSM exige consentimento!
Para uma experiência bem-sucedida, uma conversa franca é fundamental. Portanto, antes de iniciar, é vital discutir com o parceiro para definir desejos e limites de ambos, estabelecendo claramente o que é aceitável ou não durante o processo.
Diferentes Vertentes do BDSM
Conforme já mencionado, o BDSM engloba várias práticas distintas. Essas incluem Bondage, Disciplina, Dominação, Submissão e Sadomasoquismo. Vamos aprofundar um pouco mais em cada uma delas.
O Bondage engloba mais do que apenas restringir fisicamente o parceiro submisso. Além das amarrações, incorpora mordaças, máscaras e vendas, restringindo a fala e os sentidos para criar uma experiência sensorial única.
A Disciplina envolve treinar e adestrar o submisso para obedecer aos comandos do dominador. Regras são estabelecidas e recompensas e castigos aplicados de acordo com o comportamento. Embora a punição possa parecer desagradável, pode ser prazerosa para ambos com o devido consentimento.
O Sadomasoquismo, representado pelas iniciais SM, explora a dimensão da dor, tanto física quanto emocional. A sádica obtém prazer em causar dor, enquanto o masoquista obtém prazer ao senti-la. Isso pode envolver práticas como o Impact Play, conhecido como “spanking”, que utiliza chicotes, palmatórias e outros instrumentos para criar sensações intensas de dor e prazer.
Além da dor física, a dimensão emocional também desempenha um papel crucial. Humilhação e degradação podem ser parte integrante da prática. No entanto, é vital destacar que todas as etapas devem ser discutidas e acordadas previamente.
Dentro da sigla BDSM, “D” representa Dominação e “S” Submissão. A relação D/S envolve ceder o controle sobre aspectos da vida ao dominante, estabelecendo costumes e comportamentos que abrangem tanto momentos íntimos quanto situações cotidianas. Essa dinâmica pode ir além do quarto, amplificando a sensação de prazer em dominar ou ser dominado.
Terminologia no Universo BDSM
Baunilha
O termo “baunilha” é usado para descrever pessoas que não praticam BDSM. Ele se refere ao sabor comum do sorvete, em contraste com a diversidade de sabores encontrada no universo do BDSM.
Coleira
Uma coleira pode ser tanto um acessório físico usado na prática quanto um símbolo que marca oficialmente a relação. Simboliza a submissão e é uma parte significativa na cultura BDSM. Quando um dominante e um submisso formalizam sua relação, frequentemente dizem que “colocaram uma coleira”.
Dom/domme
Referem-se à pessoa dominante, sendo “Dom” para dominador e “domme” para dominadora. São responsáveis por controlar o submisso de acordo com o consentimento estabelecido.
Escravo(a)
Indivíduo que cede total controle a outro, de forma consensual.
SSC
A sigla SSC (Safe, Sane, Consensual) – “São, Sadio e Consensual” – é um princípio fundamental no BDSM. Reflete a importância de priorizar a saúde mental, emocional e física de todos os envolvidos.
Sub
O submisso, conhecido como “sub”, é aquele que se permite ser dominado com consentimento. Essa terminologia é utilizada tanto para homens quanto para mulheres.
Switcher
Essa designação é atribuída à pessoa que assume diferentes papéis, alternando entre dominante e submisso.
Top
O “Top” é aquele que lidera e guia a prática BDSM do começo ao fim.
Bottom
O “Bottom” é a pessoa que se submete às ações do dominante, permitindo que este direcione a dinâmica da relação.
Cena
Uma “cena” é um episódio de interação que representa uma atuação BDSM. Pode ocorrer em diversos locais, sempre com consentimento, onde os parceiros assumem os papéis de dominante e submisso para um jogo erótico.
Priorizando a Segurança no BDSM
Antes de adentrar o mundo do BDSM, é crucial entender as limitações e obrigações. Aqui estão as coisas que você não deve fazer e as que deve fazer:
Palavra de Segurança
A “palavra de segurança” é a chave para garantir a segurança durante a prática. Quando o submisso se sente desconfortável ou experimenta dor, pode usar essa palavra e o dominante deve imediatamente parar. A palavra de segurança é sagrada e deve ser respeitada acima de tudo.
Princípio SSC
A abordagem SSC – São, Sadio e Consensual – é o pilar do BDSM, assegurando que todas as atividades sejam realizadas com responsabilidade. A dimensão “São” refere-se a manter o estado mental e emocional dos envolvidos em equilíbrio, evitando quaisquer alterações prejudiciais. O princípio “Sadio” aponta para a segurança física, exortando à preparação minuciosa dos objetos, técnicas e ambientes utilizados para minimizar riscos.
No coração do SSC, a “Consensualidade” é um alicerce indispensável. Para assegurar que todas as ações sejam plenamente consensuais, não deve existir desequilíbrio de poder real entre os participantes, como relações de professor-aluno ou empregador-empregado. O entendimento mútuo deve ser alcançado, e todas as partes devem estar completamente informadas e de acordo com cada aspecto da prática.
Aftercare
O “Aftercare”, ou “cuidado posterior”, é essencial após a sessão. Este é o momento em que os envolvidos transitam do espaço da prática para o mundo real, reestabelecendo suas emoções e conexões. Pode envolver uma variedade de atividades, desde conversas tranquilas até abraços e carícias. A natureza do “Aftercare” varia conforme as preferências individuais, enfatizando a importância de acordar essa fase previamente.
Agora, com entendimento das bases do BDSM, da terminologia envolvida e das diretrizes para a prática segura, você está preparado para explorar esse universo de forma responsável e enriquecedora. Lembre-se, o consentimento, a comunicação aberta e o respeito mútuo são os pilares que sustentam o mundo do BDSM.
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