Na minha pressa de ir embora fui a primeira a chegar. Tomo um gole do meu refrigerante com limão… |
E lá estava eu, que na minha pressa de ir embora fui a primeira a chegar. Tomo um gole do meu refrigerante com limão, não estava a fim de beber nada alcoólico. As pessoas começam a chegar, e lá estamos: seis completos estranhos com mais de dez anos de histórias para contar. Casamentos filhos, divórcios, relacionamentos, trabalhos, fascinante como o tedioso dia a dia das pessoas vira assunto quando não nos vemos a tanto tempo, foi quando alguém comentou: “O Léo disse que já está chegando”.
Toda turma tem alguém implicante, esse era o Leonardo. Ele era o cara popular do violão que todas as meninas queriam. Pra mim ele era só um moleque mimado carente de atenção, mas ei a minha “eu” de dez anos atrás também não era alguém para se orgulhar! Foi quando ele chegou…
Admito que esses dez anos fizeram bem pra ele, da sua camiseta do Legião Urbana pra um estilo meio clássico, meio casual. Mas não adianta nada se o conteúdo continuar uma porcaria, pensei. Nota mental: nenhuma marca ou aliança no dedo, solteiro assim como eu.
As conversas continuam, algumas fotos no celular de famílias, crianças, e meu dossiê Léo fica mais completo: formado em Administração, ajuda o pai a tocar o negócio da família, tem duas sobrinhas, Blá Blá Blá e a confirmação, ele é solteiro. E na minha distração ele me pega desprevenida: “Mas e você Ju?”
Percebo um riso na cara dele, “Que foi” pergunto e ele também rindo… |
BOOM, a pergunta me pega de surpresa como uma bomba. “Bem…”, começo a contar a história da minha vida até ali: trabalho, faculdade, promoção, irmã, sobrinho, cachorro, namoricos… Percebo um riso na cara dele, “Que foi” pergunto a ele também rindo. “Eu também tenho um cachorro…” Ele deslancha a falar e nossa conversa parece fluir. Interessante, o tempo fez muito bem para ele, como um bom vinho!
As horas passam sem eu nem perceber, as pessoas começam a se despedir e ir embora. Fico na porta bar aproveitando o wi-fi para pedir um carro, quando alguém me surpreende “Ei, quer uma carona?”. Olho para trás e vejo o “vinho” Léo com seu sorriso novamente. “Claro!”, respondi.
Entro no carro e passo meu endereço para ele. O rádio toca um hard rock dos anos 80 “Ué, não tem um Legião Urbana” falo rindo pra ele, “AH, você lembra é!”, diz ele rindo e completa “Prometo que na próxima trago meu violão e toco uma pra você…”, ele trava com a ultima frase e eu falo dando risada “Toca uma pra mim é!”, minhas risadas são cortadas pela voz do GPS “Você chegou ao seu destino”. Preparo para descer do carro e foi quando a “magia” aconteceu, um beijo daqueles bem quentes, “Não quer subir pra conhecer o cachorro?” perguntei rindo, “Quem sabe eu não toco uma pra você!” ele respondeu também rindo.
Subimos pelo elevador já nos pegando sem se preocupar com as câmeras… |
Subimos pelo elevador já nos pegando sem se preocupar com as câmeras, “se quiserem ver, que vejam oras!” pensei comigo mesma. Chegamos ao nono andar, e acho que nunca abri aquela porta tão rápido. Bob, meu cão, já veio pulando igual um louco, cheirando o Léo com um misto de curiosidade e desconfiança. Logo os dois já pareciam bons amigos, e eu mais que depressa roubei o Léo pra terminar o que começamos.
Mas, antes que eu fizesse algo ele começou a me despir e disse: “Promessa é divida, vou tocar uma pra você!”. Suas mãos acariciavam meu corpo gentilmente, seu toque leve fazia minha pele arrepiar. Elas deslizavam por todo meu corpo, mas não encostavam em nenhuma parte erógena. Aquilo só me deixava mais louca, e mais louca, e mais…
Mas antes que eu pudesse fazer ou falar algo, suas mãos começaram a acariciar a parte externa da minha vagina, e elas sabiam exatamente o que estavam fazendo. Elas acariciavam meus grandes lábios, meus pequenos lábios e meu clitóris, de um jeito que eu nunca senti antes, de um jeito que eu nunca “me toquei” antes. Não sei quanto tempo ficamos assim, eu flutuava e a noção de tempo já não me pertencia mais, foi quando seu dedo me penetrou…
Já estava molhada, suas mãos deslizavam e se… |
Já estava molhada, suas mãos deslizavam e seu dedo foi exatamente onde ele queria, acariciava meu ponto g com maestria e dominação total do que fazia. Eu já não continha mais meus sentidos, gritava, arfava, gritava, apertava o colchão como se para conter tudo aquilo em uma explosão de prazer intenso. E explodi, em um gozo delicioso!
E no meio dessa sensação intensa ele colocou todo seu corpo em ação, me penetrou ainda durante a minha explosão, forte, decidido. Abraçou e ergueu meu corpo junto ao dele, todo meu corpo vibrava de deleite com aquelas sensações, será que ele era sempre assim no ensino médio? Meu deus quanto tempo eu perdi! Mas antes que meus pensamentos de menina boba tomassem conta do momento, ele me apertou com força e gozou, seus lábios encontraram os meus e novamente nos beijamos intensamente, caindo na cama e no sono.
Quando acordei de manhã, percebi que Léo não estava na cama… |
Quando acordei de manhã, percebi que Léo não estava na cama “Mais uma pro álbum de figurinhas dele, pelo menos foi bom. Bem, toca a vida pra frente! Hora de tomar um café”, pensei. Mas para minha surpresa quando me aproximei da cozinha dei de cara com o Bob abanando o rabo enquanto Léo preparava o café, “Bom dia!”, ele disse “Espero que você não ache ruim de eu ficar para o café”, completou. “Sem problemas, depois de ontem preciso recuperar as energias mesmo!”, disse. “Por mim você pode ficar o tempo que quiser”, pensei comigo mesma…