Alguém Que Eu Disse Para Não Tocar

Dizem que a vida imita a arte, mas e quando a arte fala sobre os sofrimentos que algumas pessoas são obrigadas a passar na vida? Essa foi a motivação que levou a jovem estudante de artes visuais, na universidade de Nebraska, Emma Krenzer de 19 anos a criar uma obra de arte tão poderosa e ao mesmo tempo chocante, que representa graficamente, o que é ser abusada sexualmente.
Emma Krenzer/Twitter
O conceito da obra é simples, ela tirou foto de um corpo nu e pintou com cores onde ela foi tocada. Roxo e Azul representam os toques da sua mãe e do seu pai respectivamente, Verde representa seus irmãos, Amarelo seus amigos, Laranja seus “amantes” e Vermelho representa Alguém que ela disse para não tocar ali.
Emma Krenzer/Twitter
Toques:
Roxo – Minha Mãe
Azul – Meu Pai
Verde – Meus Irmãos e Irmãs
Amarelo – Meus Amigos
Laranja – Meus “Amantes”
Vermelho – Alguém que eu disse para não tocar
O que mais choca na obra, é que o vermelho se concentra fortemente ao redor do pescoço, nos seios, nas partes internas das coxas e principalmente na região íntima. Emma comenta que quando pensou na obra, ela queria algo que fosse real para ela e para varias outras mulheres.
Emma Krenzer/Twitter
Ao terminar a obra, Emma postou algumas fotos no twitter, onde já recebeu mais de 127.000 retweets e muitos comentários de pessoas que acharam a obra extremamente poderosa. Mas o que mais choca em tudo isso, é a capacidade de nos identificarmos com algo tão chocante e forte.
E tudo isso é algo que ainda é muito comum, mas não deveria. Espero que a obra de Emma Krenzer abra a mente de muitas pessoas e incentive a todos que sofrem ou já sofreram abusos a procurarem ajuda.

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Há mais de 8 anos trabalhando com produtos sensuais, consultoria, saúde e bem-estar, acabei notando que queriam ir além da venda de produtos. Nessa jornada descobri que o mundo precisava ouvir mais sobre saúde e sexualidade, nessa sede de aprender e ensinar, encontrei o Tantra que me ajuda muito no dia a dia para melhorar meus relacionamentos. Já são mais de 10 turmas presenciais e várias vidas impactadas. Acredito que é necessário facilitar as conexões para que as pessoas encontrem seus próprios caminhos de libertação sexual através de diálogos saudáveis. A partir disso, promovo a melhoria da saúde e do bem-estar na sociedade.
Dhayanne Andrade

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