Nunca vou entender essa necessidade que a empresa tem em me deixar na hora extra. Pelo menos uma vez por semana eu fico sozinho no setor olhando o teto por 2 horas. Não é que eu esteja enrolando, é que não tem realmente nada para fazer. Isso se chama cumprir prazos… Mas enfim cá estou eu olhando o teto.
Foi quando ela passou pelo corredor, totalmente distraída mexendo no seu celular e carregando alguns documentos. Nunca havia visto ela por ali, pelo menos não lembrava… Memória ruim dá nisso! Provavelmente ela é de outro setor.
“Ela olhou na minha direção e emitiu um sorriso leve e sincero” |
Pelo menos alguém está trabalhando aqui, pensei. E como mágica, nesse momento ela pareceu ler meu pensamento sarcástico. Ela olhou na minha direção e emitiu um sorriso leve e sincero. Como alguém totalmente culpado, eu corei e baixei a cabeça. Quando reuni a coragem para levantar o olhar ela já não estava mais por ali, provavelmente já havia retornado para o seu setor.
Voltei para a habitual analise do teto, quando algum dos telefones começou a tocar. Quem liga a essa hora, pensei. Atendi prontamente com todo aquele mantra decorado e só obtive silêncio de resposta, “Alô”, tentei novamente.
“Oi, eu sabia que eu ia conseguir falar com você.” |
Foi quando uma voz feminina respondeu suavemente “Oi, eu sabia que eu ia conseguir falar com você. Eu reparei que você está tão entediado quanto eu, que tal a gente agitar um pouco essa hora extra”. Só pode ser trote isso, pensei. Mas como eu não ia sair por baixo, decidi ver onde isso ia dar: “O que você tem em mente”, perguntei. “Me encontre na sala de cópias em 5 minutos, até lá”, e assim ela desligou o telefone.
Depois da eternidade dos 5 minutos, lá estava eu na entrada da sala de cópias. A porta estava entre aberta e lá dentro só havia uma coisa: escuridão. Bati levemente na porta e a mesma voz do telefone respondeu “Pode entrar e fechar a porta. Mas não acenda a luz”.
“…um clarão rápido tomou conta da sala, e revelou algo que me deixou paralisado…” |
Apesar de tudo parecer cada vez mais confuso e estranho, obedeci e entrei na sala, escuridão total. Foi quando um clarão rápido tomou conta da sala, e revelou algo que me deixou paralisado: a mulher do corredor despindo suas roupas. Escuridão novamente. Claro que eu não perdi tempo e também comecei a tirar as roupas, outro clarão.
Estava claro que ela comandava o que deveria ser visto ali, pelo menos isso estava claro ao contrário do quarto. Sua mão magicamente já encontrava meu “garoto”, e sabia exatamente o que fazer, e sua boca também. Sua língua hora parecia um furacão, hora parecia massagear minha glande. Enquanto isso sua mão alternava entre movimentos leves e rápidos no corpo do meu pênis. Em pouco tempo eu já estava chegando no ápice do prazer, e ela novamente lendo minha mente começou a mexer tudo mais rápido. Naquele momento meu corpo era só prazer.
“…mais uma vez o clarão tomou conta da sala, revelando seu corpo totalmente nu…” |
Algum tempo depois eu recuperei minha sanidade, e mais uma vez o clarão tomou conta da sala, revelando seu corpo totalmente nu, como quem diz “agora é sua vez de retribuir”. Eu ergui seu corpo e sentei ela em cima da copiadora, abri suas pernas e descobri ali que ela já estava totalmente molhada.
Não querendo ficar atrás, minha língua alternava entre estimular seu clitóris e o seu canal vaginal, uma de minhas mãos apertava seus seios enquanto a outra penetrava seu canal vaginal, concorrendo com a língua. O bico dos seus seios totalmente eriçado já sinalizava que pelo menos eu estava no caminho correto.
“…apertei o botão da copiadora, que revelou a sua face de prazer e uma bela cópia de sua bunda.” |
Sua mão grudada nos meus cabelos servia de guia para o sexo oral, quando ela agarrava mais forte meus cabelos era o sinal que o caminho do orgasmo passava por ali. Quando senti que suas pernas se fecharam por minhas costas, forçando cada vez mais meu rosto contra a sua vagina, apertei o botão da copiadora, que revelou a sua face de prazer e uma bela cópia de sua bunda.
A escuridão voltou e algum tempo depois as suas pernas e sua mão decidiram que era hora de liberar minha cabeça do cativeiro. Percebi que ela começou a se vestir e fiz o mesmo, afinal não tinha porque insistir em mais nada, pelo menos não sem alguma proteção. Quando terminei de me trocar, ouvi sua voz dizendo “pode sair”, no que respondi no ato: “Primeiro as damas”.
“Criei o habito de ficar nas horas extras sem reclamar, sempre esperando um telefonema que nunca vem.” |
Então ela deu uma risada leve e saiu pela porta. Obviamente que por segurança, acendi a luz para averiguar os danos, nada que um pano não resolvesse. Feita a “limpeza”, eu dobrei e guardei no bolso a cópia da bunda, que deixo guardada no fundo da gaveta como um amuleto de boa sorte.
Criei o habito de ficar nas horas extras sem reclamar, sempre esperando um telefonema que nunca vem. Acho que já passou quase um mês da visita na sala copiadora, e sempre que vou lá lembro da aventura que passou. Mas enfim cá estou de novo na hora extra eu olhando o teto. O telefone toca, e quando atendo aquela voz feminina diz: “Oi, eu sei que você está tão entediado quanto eu…”